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A FREQUÊNCIA

DO FUTURO

Rádios investem nas mídias socias para conquistar ouvintes

Rádio e Tecnologia 

“Antes o retorno do público era muito lento e hoje com a tecnologia você tem uma resposta muito mais rápida que serve como termômetro para a programação” - Jorge Rebello

O rádio é a ferramenta de comunicação em massa que se reinventa a cada dia. Sempre se adaptando às tecnologias que aparecem, de maneira democrática e aberta para todas as transformações ocorridas no mundo, ele está presente na vida dos brasileiros desde a década de 20.

 

De meio de comunicação soberano a condenado ao desaparecimento, o rádio enfrentou , e ainda enfrenta, diversos obstáculos. Uma das primeiras provas de como o simples aparelho de transmissões radiofônicas resistiu às novas tecnologias foi com o surgimento da televisão. Ele foi capaz de redefinir a linguagem e levar ao ouvinte, além do entretenimento, a informação.

 

Ainda hoje, o rádio é uma das principais maneiras de informar grande parte da população, muitos por não terem acesso a outros meios de comunicação, outros por essa ser a forma mais rápida de buscar a notícia. O fato é que mesmo com o avanço das novas mídias, o aparelho ainda é sinônimo de agilidade e portabilidade.

 

 

Com o surgimento da internet não foi diferente. O rádio conseguiu um novo aliado, trabalhando com players online, que possibilitam um alcance maior de ouvintes do que as ondas AM e FM seriam capazes, além de promover a interação com o

Jorge Rebello, Locutor.

público por meio das redes. Segundo o locutor da Rádio SulAmérica Seguros Paradiso, Jorge Rebello, o rádio deixou de ser uma via de mão única. “Antes o retorno do público era muito lento e hoje com a tecnologia você tem uma resposta muito mais rápida que serve como termômetro para a programação”.

Jorge Rebello, locutor da SulAmérica Seguros Paradiso FM

Gravação do programa "No Break"

Monitoramento de promoção 

Por falar em redes sociais, o Whatsapp é um dos aplicativos que mais cresceu no Brasil e no mundo.principais pontes entre a rádio e o ouvinte.

Hoje muitos ouvintes aproveitam plataformas como o whatsapp para integragir e influenciar diretamente na programação. Respostas de enquetes, pedidos musicais, críticas e elogios chegam a todo vapor nas redações por meio dos aplicativos. É certamente a forma mais rápida e prática de “feedback” que a emissora tem para sentir os pontos positivos e negativos da programação. “O público influencia decididamente em tudo que acontece na rádio porque é preciso conhecer os ouvintes e fazer uma programação que agrade a eles”, diz o locutor Jorge Rebello.

 

O rádio é uma das ferramentas mais antigas e ainda mais presentes na vida da população e sem dúvidas, um dos meios por onde as pessoas mais tem acesso à notícia. Segundo a Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), ele está presente em 88,1% dos domicílios do país, perdendo apenas para a televisão, que tem penetração de cerca de 97%.

 

 

 

O número de aparelhos de rádio convencionais passa de 200 milhões no Brasil, além de 23,9 milhões de receptores em automóveis e do acesso por aparelhos celulares, que somam cerca de 90 milhões. Léo Mello, locutor da Rádio Mix FM afirma que atualmente o público tem escutado mais a rádio pelo celular. “As pessoas estão sempre escutando e interagindo mais, porque o celular tá na mão”.

 

E o acesso às emissoras pela internet, por meio de computadores e smartphones também é cada vez mais evidente. Aproximadamente 80% das emissoras do país já transmitem a programação pela rede mundial de computadores e parece que esse é o caminho do futuro. “Eu acredito que o futuro da rádio está ligado diretamente à tecnologia e à internet, porque ela veio para dominar e nesse ‘bolo todo’ quem ganha é sempre o ouvinte”, completa Léo Mello.

Léo Mello, Locutor da Rádio Mix FM

Confira uma entrevista exclusiva com os locutores sobre a influência da tecnologia na rádio e o fututo desse meio de comunicação:

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